Transformação digital: como unir tecnologia e humanização?

Muito provavelmente você não se lembra como era sua vida antes dos celulares, notebooks, aplicativos e outros itens tecnológicos, não é verdade?

No mercado de trabalho acontece a mesma coisa: novas tecnologias substituem os velhos modos de fazer negócios.

Talvez, você até já tenha se deparado com algum artigo ou reportagem sobre inteligência artificial, chatbots ou realidade aumentada. Essas são apenas algumas possibilidades que a transformação digital trouxe para o mercado.

Mas, com a tecnologia cada vez mais presente nas empresas, entender o papel dos seres humanos nesse processo também é fundamental.

Isso porque a tecnologia por si só não é o suficiente para sustentar a transformação digital, é preciso ter também profissionais qualificados que possam atender, organizar e pensar em soluções para estes ambientes.

Ou seja, os seres humanos e as soluções tecnológicas  devem caminhar lado a lado. Nesse sentido, é necessário que as novas lideranças já desenvolvam um mindset digital, voltado para a adequação aos novos desafios do mercado.

Afinal de contas, não adianta investir em tecnologia se a sua equipe não puder desfrutar dos ganhos de autonomia e eficiência gerados por elas, não é mesmo?

O primeiro passo é transformar seu mindset 

De nada adianta trazer conceitos tecnológicos como loT (internet das coisas), microsserviços ou mobile para sua equipe, sem antes transformar o seu próprio mindset. É preciso, portanto, acompanhar e entender sim a transformação digital, mas sem se esquecer que a excelência, a qualidade e os bons resultados são consequências naturais de uma equipe engajada e motivada.

Por isso, as lideranças precisam humanizar, primeiramente, as relações com os seus liderados. Isto é: entendê-los como indivíduos completos, com sentimentos, anseios e preocupações. Mas também com muito potencial inovador e criativo. O que pode, inclusive, otimizar esses ganhos tecnológicos.

Isso porque a transformação digital também é uma transformação cultural e nenhuma cultura é criada, estabelecida ou modificada sem a intervenção humana.

Não há, portanto, desenvolvimento sem envolvimento e muito menos inovação sem interação ou troca entre as pessoas.

O RH, por exemplo, antigamente tinha a responsabilidade de cuidar apenas das folhas de pagamento e do desenvolvimento dos colaboradores.

Mas, hoje, outros pontos relacionados a gestão de talentos também se fazem presentes e necessários, entre eles podemos citar:

  • Diversidade e inclusão;
  • Ampliação e flexibilização das jornadas de home office;
  • Evolução de carreiras;
  • Incentivo ao autodesenvolvimento;
  • E experiência do colaborador.

Além disso, a mudança cultural é essencial para a implantação eficiente de novas tecnologias e para identificar quais delas realmente são pertinentes ao negócio.

A transformação digital em números

Estima-se, que apenas nesta última década, houveram mais saltos tecnológicos do que nos últimos 100 anos de história da humanidade.

Inclusive, um estudo feito pela Zebra Technologies mostrou que os investimentos em tecnologia são prioridades para 55% das empresas brasileiras e outras 41% também se dizem cada vez mais interessadas nesse assunto.

 Além disso, o relatório The Future of Jobs também revelou que 50% das empresas acreditam que a automação poderá diminuir a força física de trabalho até 2022.

Mas, no entanto, isso não diminuirá as ofertas de serviços. Muito pelo contrário, segundo este mesmo estudo, também poderão ser criados cerca de 133 milhões de novas funções que unirão a tecnologia com a humanidade.

Um exemplo disso é o cargo de gestor de desenvolvimento de negócios e inteligência artificial que deve implementar e cuidar de interfaces otimizadas, acelerando assim os processos de vendas baseando-se em conceitos de IA.

Os humanos e as máquinas

Bom, diante disso não é difícil perceber que as máquinas podem e, eventualmente, vão nos substituir em algumas funções. Mas, dificilmente, elas conseguirão demonstrar empatia, carisma e resiliência, comportamentos extremamente importantes para garantir a fidelização e uma boa experiência do usuário.

Nesse sentido, o futuro será baseado na colaboração entre humanos e máquinas.

É claro que, prever o futuro nunca é uma tarefa fácil. Mas a transformação digital nos traz uma certeza: cada vez mais as novas lideranças deverão conhecer e dominar as tecnologias. Por isso, é importante que elas estejam antenadas, se mantenham em constante renovação e consigam se adaptar.

E para isso o caminho é um só: estudos e muito aprendizado. Leia, pesquise e mantenha-se informado. O futuro já começou!

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