COMO SER APROVADO NO FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO DOS BANCOS?
Mas, como o pagamento da casa ou apartamento só termina depois de muitos anos após a data da compra, o banco assume alguns riscos que podem levar à um grande prejuízo para a empresa. Por isso, os bancos fazem uma análise de crédito antes de aprovar ou recusar o seu pedido de financiamento, para analisar se você realmente terá condições de assumir o compromisso.
Quer saber o que pode atrapalhar a aprovação de um financiamento imobiliário? Continue a leitura e descubra!
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Quais são os fatores de análise e aprovação de crédito?
Os bancos analisam diversos critérios para definir se irá aprovar a sua solicitação de financiamento, principalmente se for para comprar uma casa ou apartamento pelo programa Minha Casa Minha Vida. Confira os principais:
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Renda
Em geral, as parcelas de um financiamento não podem comprometer mais que 30% da sua renda familiar. Por isso, o seu perfil de renda é uma das primeiras análises feitas. Se você optar por compor renda com alguém, ambos serão avaliados. Quanto menor for o impacto do valor da parcela nos seus ganhos, maiores são as chances de conseguir a aprovação.
Se a compra for feita pelo Minha Casa Minha Vida, é importante atentar para o limite de renda, visto que ele contempla apenas famílias que recebem até R$ 9 mil por mês.
Na hora de comprovar a sua renda, apresente documentos como Imposto de Renda, contracheques e holerites.
Vínculo profissional
Além de ter renda suficiente para arcar com o financiamento, você também precisa apresentar certa estabilidade em relação aos seus recebimentos. Caso contrário, o banco pode deduzir que você terá dificuldade para cumprir os pagamentos.
Portanto, outro fator analisado é o seu vínculo de trabalho. Servidores públicos e pessoas que trabalham com carteira assinada, têm mais possibilidade de conseguir a aprovação no financiamento. Contudo, se você é profissional liberal ou autônomo, não se preocupe! Há meios de comprovar a renda e conseguir o crédito para a compra do seu imóvel.
Cadastro positivo
Certamente você conhece o Serasa e o SPC, os cadastros de pessoas inadimplentes — e que deixam o nome “sujo”. Mas eles oferecem um recurso chamado Cadastro Positivo. Você já ouviu falar dele?
O Cadastro Positivo foi criado com o objetivo de mostrar um histórico do comportamento das pessoas em relação aos pagamentos dos compromissos. Ao registrar o seu CPF nesse cadastro, as instituições conseguem saber como você quita as suas dívidas. Então, se você tem o perfil de bom pagador, as chances de conseguir o financiamento aumentam.
Essa também é uma forma de mostrar como a sua renda é comprometida, ou seja, se a instituição ver que você tem menos de 30% dos seus ganhos usados, a possibilidade de obter o crédito é maior.
Histórico do consumidor
Assim como o seu momento presente como pagador influencia na obtenção de crédito para o financiamento, o passado também tem grande peso na hora de conseguir a aprovação.
Mesmo que você não tenha mais o nome sujo, os bancos vão consultar o seu histórico. Então, se você tem alguma dívida que “caducou” depois de 5 anos, isso significa apenas que ela deixa de estar presente no cadastro, não que deixou de existir.
Se você passou por essa situação, saiba que isso vai prejudicar a sua solicitação. É aí que o Cadastro Positivo pode ajudar, caso você tenha comprometimento com os seus pagamentos.
O que pode atrapalhar um financiamento imobiliário?
Há diversos fatores que são levados em consideração pelos bancos e isso vale tanto na hora de aprovar quanto de recusar a liberação de crédito para alguém. É importante que você saiba quais critérios são esses, pois assim pode se esforçar para evitar que eles apareçam na hora da negociação e deixem você um pouco mais longe de conquistar a casa própria.
Nos tópicos a seguir, mostramos quais são os principais aspectos e como eles podem afetar o seu pedido de financiamento.
Ter o nome sujo
Ter o nome sujo dificulta qualquer aprovação no mercado, mesmo que seja um cartão de crédito com o limite mais baixo. Imagine, então, como isso prejudica na hora de obter um financiamento imobiliário pelos bancos — e isso também vale para cônjuges.
Esse é um dos fatores principais da análise de crédito. Portanto, antes de procurar a instituição financeira, faça uma consulta do seu CPF (e também das pessoas que vão ajudar a compor a renda) nos órgãos de proteção ao crédito (como Serasa e SCPC) e veja se existe algum registro.
Caso positivo, procure os credores e tente fazer uma renegociação. Assim que a primeira parcela ou a quitação é feita, seu nome é retirado do banco de dados e o risco de não conseguir a aprovação diminui.
Idade
A idade do responsável pela solicitação também pode atrapalhar o financiamento imobiliário, e isso não vale apenas para quem tem menos de 18 anos.
Você sabia que existe um limite máximo de idade para que o pagamento da última parcela seja feito? De acordo com a legislação, o solicitante não pode ter mais que 80 anos e seis meses no prazo final do seu financiamento imobiliário.
Então, na hora de fazer o pedido de crédito, esse cálculo é feito e, dependendo do prazo para a quitação do imóvel, o banco poderá recusar a solicitação com base na idade.
Não ter conta em banco
Sem ter conta em banco, fica impossível liberar um financiamento imobiliário, independentemente de qual seja a instituição. Além disso, fica mais difícil de comprovar qual é a sua movimentação financeira.
Se esse é o seu caso, procure uma agência e solicite a abertura de uma conta corrente. Dê preferência ao banco que você deseja solicitar o financiamento, pois isso ajuda a conseguir taxas de juros e condições mais atraentes.
Não comprovar renda
Aqui, temos duas situações: não comprovar a renda ou ter um salário insuficiente para pagar o financiamento do imóvel. Se for o segundo caso, fica mais fácil de resolver, visto que alguns bancos permitem que os seus ganhos sejam somados com o de outras pessoas da família ou amigos.
Contudo, não podemos nos esquecer de que essa comprovação precisa ser feita formalmente, por meio de declaração de Imposto de Renda ou contracheque, por exemplo.
Ela é fundamental para que o banco defina o valor máximo que a mensalidade deve alcançar e, a partir daí, verificar se o financiamento pode (ou não ser liberado) — já que ele não pode comprometer mais que 30% dos seus ganhos mensais.
Não ter um valor de entrada
Atualmente, os bancos não praticam mais o financiamento de 100% do valor do imóvel. Em geral, esse número gira em torno de 80% (podendo chegar a 90% em alguns casos). Também há situações em que o percentual liberado é um pouco menor.
É importante se preparar para ter uma boa entrada — de, pelo menos, o mínimo — na hora de solicitar o financiamento, visto que, sem ela, dificilmente você vai conseguir a aprovação do banco.
No entanto, algumas instituições, como a Construtora Tenda, oferecem a possibilidade de parcelar a entrada — esse é um grande diferencial, então avalie bem todas as opções antes de tomar uma decisão.
Problemas com a Receita Federal
Se você tiver qualquer problema com a Receita Federal — como no CPF, Dívida Ativa ou na pendência na entrega da declaração de Imposto de Renda — vai encontrar dificuldades para obter o financiamento do imóvel.
Portanto, vale a pena procurar o órgão a fim de identificar qual é o problema e o que precisa ser feito para resolvê-lo. Faça todo o procedimento necessário para, só então, ir ao banco solicitar o crédito imobiliário.
Financiamento recusado recentemente
Solicitar crédito no mercado com muita frequência é uma prática que pode prejudicar a sua pontuação nos órgãos de proteção e prejudicar a confiança do mercado em você.
De certa forma, essa prática também se aplica ao financiamento imobiliário. Se você teve uma solicitação recusada nos últimos seis meses, existe o risco de que o banco não libere o crédito — se esse for um critério interno adotado pela instituição.
Outros fatores que podem atrapalhar o financiamento
Além das questões ligadas ao seu perfil no mercado, ainda existem outros fatores que podem se tornar empecilho na hora de solicitar um financiamento imobiliário. Veja quais são eles:
Condições do imóvel
O imóvel financiado deve apresentar boas condições para servir de garantia na hora de o banco liberar o empréstimo. Isso se aplica mais a casas e apartamentos antigos que não foram bem conservados. Se você pretende comprar um imóvel na planta ou novo, por exemplo, não precisa se preocupar com isso.
Documentação do imóvel
Outro ponto importante para conseguir a aprovação é a documentação do bem. Se o imóvel não estiver com tudo em dia (como o Registro no cartório e a Escritura), o banco vai considerar esse ponto como um impedimento para liberar o crédito.
Divergências na documentação
Para fazer a sua análise de crédito, o banco solicita diferentes documentos pessoais. Caso fique faltando algum desses documentos ou seja encontrada alguma divergência, existe a possibilidade do processo ser pausado ou ficar parado até resolver essa pendência. Com isso, a resposta do financiamento pode atrasar.
O que fazer se o financiamento for negado?
Mesmo que você tenha um perfil que esteja dentro das possibilidades de obter a aprovação, pode acontecer do banco negar a solicitação, pois existem alguns critérios de avaliação específicos que não são divulgados. Caso isso ocorra, não desanime. Tente descobrir o motivo e veja o que pode ser feito para mudar o resultado.
O primeiro passo para contornar essa recusa é limpar o seu nome. Então, se ele estiver registado em algum banco de dados de proteção, tente renegociar a dívida e quitar os débitos que estão pendentes.
Se o problema estiver com a renda, que é baixa, tente encontrar alternativas para melhorar o quadro. Diminuir custos e aumentar a quantidade de dinheiro disponível é uma forma de aumentar as chances de conseguir uma avaliação positiva.
Como visto, a aprovação de crédito está ligada a vários critérios que vão determinar se você pode (ou não) conseguir o empréstimo. Conhecendo melhor esses fatores, bem como o que pode atrapalhar um financiamento imobiliário, fica mais fácil se preparar e conseguir a tão sonhada casa própria.
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