ENTENDA O QUE ESTÁ INCLUSO NO VALOR DO CONDOMÍNIO
Viver em Condomínio

10/09/21
Adquirir uma propriedade, além de trazer mais segurança e bem-estar para a família, também significa ter alguns custos extras por mês. O principal deles é a taxa condominial. Neste artigo, saiba o que compõe o valor do condomínio e qual é a sua importância!
Esse conteúdo também está disponível na versão podcast. Aproveite a praticidade do áudio que preparamos para você. Para ouvir é só clicar no play!

O que é condomínio?
Para começo de conversa, em diversas cidades, não é difícil encontrar um condomínio. Seja qual for o local, esse tipo de empreendimento estão cada vez mais comuns, justamente, porque oferecem diversas vantagens.
Na prática, um condomínio de apartamento ou casas é um espaço dividido por vários proprietários que compartilham áreas em comum. Além disso, também conta com algumas unidades privativas residenciais ou comerciais, que podem ser apartamentos, casas ou salas comerciais.
Desse modo, cada proprietário possui sua unidade com o tamanho acordado no momento de compra. Isso quer dizer que, em um condomínio pode ter apartamentos com um ou dois quartos, casas maiores e menores, entre outros exemplos. Contudo, em relação às áreas comuns, todos os condôminos (donos do imóvel), possuem os mesmos direitos e deveres.
Tipos de condomínio
Atualmente, existem vários tipos de condomínios no mercado imobiliário e cada um deles com suas características específicas. Dessa forma, os modelos mais comuns de condomínio são:
- condomínio de apartamentos (vertical);
- empreendimentos de casas ou horizontal;
- condomínio de salas comerciais;
- empreendimento mistos.
Recentemente, surgiu os coworkings, que são espaços com recursos profissionais compartilhados. Ou seja, são locais que alugam salas comerciais, andares ou até mesmo mesas de trabalho. De modo geral, as atividades realizadas nos coworkings são feitas por profissionais que, não são, necessariamente da mesma empresa ou das mesmas áreas de atuação. Por fim, um coworking por ser um ambiente compartilhado é também um tipo de condomínio.
Como é a organização de um condomínio?
Os condomínios são regulamentados pela Lei 4591/64, conhecida como lei dos condomínios. Além disso, são organizados também pelas convenções e o regulamentos internos.
Todavia, para o bom funcionamento de um condomínio, existem critérios essenciais. Então, confira a seguir cada fator da organização do empreendimento.
Assembleia Geral do Condomínio
As decisões em um condomínio são tomadas através de uma reunião chamada Assembleia Geral. Nessas reuniões são definidas as normas que deverão ser seguidas no condomínio.
Além disso, também são decididos assuntos como: a aprovação ou não das despesas, valor das contribuições dos condôminos, a escolha do síndico e prestações de contas. Nesses encontros, são tratados problemas daquela comunidade, necessidades de obras nas áreas comuns, enfim, tudo é decidido nas assembleias.
Convenção de Condomínio
A convenção condominial é um documento que contém as principais normas de convivência e de administração. Em outras palavras, é neste documento que todas as regras internas de como o condomínio deve funcionar e ser gerenciado. Além do mais, é um documento registrado no cartório de imóveis e todo morador deve ter uma cópia dele.
Justamente porque, é um guia orientador para que o síndico possa exercer a administração do condomínio e para que os moradores saibam quais são as regras de convivência.
Regimento Interno
O regimento interno de um condomínio tem o objetivo de disciplinar a rotina da comunidade. É neste documento que consta as regras e conduta que os moradores, empregados, prestadores de serviços e visitantes devem respeitar para garantir a convivência no local.
Normalmente, as regras mais comuns de um regulamento interno são relacionadas ao uso das áreas comuns, como, a piscina, salão de festas, academia, etc.
Quem são as pessoas que trabalham e vivem em um condomínio?
No dia a dia de um condomínio, diversas pessoas transitam, moram e trabalham no empreendimento. A seguir, saiba como funciona divisão das tarefas e funções de cada pessoa em um condomínio.
Síndico
O síndico é o representante legal do condomínio e sua função é administrar o local. Em especial, ele pode ser uma pessoa contratada, especializada em administração de condomínio ou um condômino. Logo, seu trabalho consiste em cumprir a Convenção do Condomínio e o Regimento Interno, estabelecidos pelos artigos 1331 e 1358 do novo Código Civil. Na sequência, confira o vídeo do canal da Construtora Tenda sobre dicas para quem foi eleito síndico.
Condômino
Os condôminos são os proprietários do apartamento, da casa ou unidade dentro do condomínio, independente se utilizam ou não o imóvel.
Ocupantes do condomínio
A princípio, os ocupantes de um condomínio são, literalmente, as pessoas que estão ocupando um imóvel ou unidade daquele local. Em outras palavras, são os moradores, inquilinos e parentes, pessoas que utilizam o condomínio, sendo donos ou não do imóvel.
Visitantes do condomínio
Assim como diz a palavra, os visitantes do condomínio são todas as pessoas que transitam dentro do local, mas que não tem nenhuma relação direta com o ambiente. Ou seja, são as pessoas que não são nem ocupantes e nem condomínios. Por exemplo, são os familiares de algum morador e que não moram no local, entregadores, prestadores de serviços, etc.
Empregados do condomínio
De antemão, são considerados os empregados aquelas pessoas que trabalham para o condomínio, condôminos ou ocupantes do empreendimento. Por exemplo, o zelador, jardineiro, a empregada doméstica, porteiro, segurança do condomínio, etc.
Zelador
Inicialmente, o zelador é o profissional contratado pelo condomínio para zelar pelas atividades e conservação do local. Em alguns casos, o zelador é representante do síndico em algumas rotinas do condomínio. É com o zelador que você informa se algo está quebrado na sua unidade ou nas áreas comuns do empreendimento.
O que é a taxa condominial?
Antes de tudo, para quem deseja morar em um condomínio, é importante saber o que terá que pagar além do próprio apartamento. Afinal, a taxa condominial é uma despesa recorrente e, sem ela, não é possível gerenciar e garantir o bom funcionamento do empreendimento. Por isso, é importante conhecer não só o montante, mas também tudo o que está incluso no valor do condomínio.
Basicamente, a taxa condominial é o valor mensal que todo condômino deve pagar para ter direito de permanecer no empreendimento e usufruir das vantagens que ele oferece. Ainda mais, essa contribuição serve para custear o pagamento dos profissionais que trabalham no edifício, como o zelador e porteiro e a manutenção das áreas comuns.
É comum encontrar bons apartamentos com preços bem acessíveis. No entanto, pode acontecer de a taxa do condomínio ser muita alta, o que leva a pessoa a ficar em dúvida se vala a pena ou não adquirir o imóvel. Porém, nesse momento é preciso levar em consideração quais são os objetivos da família e tudo o que um condomínio pode proporcionar, para tomar a melhor decisão.
É importante destacar que mesmo quando não está morando no apartamento, o proprietário do imóvel deve arcar com essa taxa. Isso porque a inadimplência atrapalha a gestão do condomínio e prejudica todos os moradores.
Que tal evitar surpresas desagradáveis e eventual inadimplência? Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto para se preparar melhor!
A taxa condominial é obrigatória?
Sim! Geralmente, todos os proprietários, moradores ou não do imóvel, são obrigados a pagar a taxa do condomínio.
Contudo, nos casos de inadimplência, o condômino pode sofrer as consequências previstas pela Convenção Condominial. Alguns exemplos de advertência pela falta de pagamento do condomínio são: pagar multa e juros por atraso, a pessoa pode ser negativada e o CPF incluído nos sistemas de proteção ao crédito, pode ser impedido de votas nas assembleias no condomínio e até mesmo perder o imóvel.
Vale lembrar que, as medidas tomadas devido à falta de pagamento da taxa condominial, variam de acordo com cada condomínio.
O que define o valor do condomínio?
Em resumo, tudo o que o morador paga em um condomínio está relacionado aos custos que a administradora terá para gerenciar o lugar, garantindo que ele continue funcionando. Esses gastos são divididos pela quantidade de unidades que formam o empreendimento.
As pessoas tendem a pensar que os condomínios de alto padrão, principalmente os que oferecem uma diversidade ampla de entretenimento, são os que apresentam taxas mais altas e, às vezes, inacessível para muitas pessoas. De fato, pode funcionar assim, mas a regra é outra.
Os fatores que mais influem no preço da taxa são o número de funcionários (porteiro, zelador, faxineiro, jardineiro, entre outros), os serviços que são prestados e o número de condôminos, entre os quais as despesas serão rateadas.
Os principais itens que compõem a taxa condominial
A taxa condominial é obrigatória e deve ser paga pelo condômino, ou seja, o proprietário do imóvel. Porém, muitos tem a dúvida quais são os custos exatos que a taxa condominial cobre. A seguir, confira os principais itens dessa tarifa.
Contas comuns do condomínio
Sobretudo, ao morar em um prédio ou condomínio fechado de casas, por exemplo, os custos mensais de energia elétrica e água utilizadas nas áreas comuns são divididas entre os moradores.
Todavia, se o condomínio oferece wi-fi nos espaços comuns, tanto para moradores ou visitantes, este custo também é incluso na taxa condominial.
Vale lembrar que, o mesmo princípio vale para condomínios comerciais ou mistos, que possuem residências e salas comerciais, os custos fixos são divididos entre os proprietários das unidades.
Pagamento de funcionários do condomínio
Para início, o pagamento dos funcionário do condomínio pode representar cerca de 50% dos gastos mensais da taxa condominial.
Neste caso, é necessário prever, além dos salários dos funcionários, o pagamento dos direitos trabalhistas, como: décimo terceiro, INSS, FGTS, férias, rescisão e benefícios, além de horas extras e vale transporte.
Além disso, está incluso nesses valores também o ISS (Imposto Sobre Serviço), que são encargos de serviços prestados ao condomínio.
Manutenção e estrutura do condomínio
Normalmente, os custos com as manutenções relacionadas ao bom funcionamento das áreas comuns do condomínio estão inclusos na taxa condominial.
Logo, seja a manutenção de elevadores, piscinas, jardins, pintura, diversos tipos de instalações, produtos de limpeza, entre outros serviços, compõe os gastos do condomínio.
Água e gás para os moradores do condomínio
De modo geral, em empreendimentos que não possuem medidores individuais de água, o consumo desse recurso é dividido entre os moradores. Em outras palavras, é feita a divisão do valor total da conta de água e cobrado na taxa condominial.
Da mesma forma, funciona com relação ao consumo de gás, caso o condomínio não possua instalação individualizada para cada unidade. Neste caso, o valor total da conta de gás também será rateado entre os moradores.
Gastos administrativos do condomínio
De modo geral, os gastos ligados aos processos administrativos do condomínio são, por exemplo: pagamento da administradora do condomínio, isenção do pagamento da taxa condominial pelo síndico, taxas bancárias diversas, entre outros custos.
Fundo reserva ou gastos com imprevistos do condomínio
O fundo de reserva é como se fosse uma poupança que os condomínios fazem para arcar com os custos de possíveis imprevistos, como se fosse um fundo de obras. Por exemplo: conserto de peças hidráulicas danificadas, reparos estruturais ou de instalações, além de reformas não planejadas.
Contudo, é de suma importância que o empreendimento tenha uma economia preventiva, para que as emergências não comprometam as finanças dos condôminos. De modo geral, o fundo de reserva é cobrado cerca de 5% a 10% da taxa condominial.
Gastos extraordinários do condomínio
As despesas com imprevistos que geram custos além do fundo de reserva, são definidos como gastos extraordinário. Geralmente, isso acontece quando o prédio ou condomínio precisa de obras ou equipamentos com valor acima do fundo de reserva. Então, a decisão da execução do serviço ou da compra dos itens é feita em assembleia. O valor total é rateado entre todos os moradores.
Por isso, é muito importante participar das assembleias ordinárias (agendadas) e extraordinárias (de última hora) do condomínio. Assim, você ficará ciente de todos os gastos extras e opinar nas decisões, evitando possíveis surpresas.
Como é calculado o valor do condomínio?
Para começo de conversa, a verdade é que quanto mais unidades existirem no condomínio, mais barata será a taxa condominial. Justamente porque, a soma de todos os gastos que envolvem o condomínio é rateada por cada condômino. Então, para calcular o valor da taxa de condomínio referente a cada unidade (sendo apartamento, casa ou sala comercial), existem três pontos essenciais para definir esse custo:
- Despesas ordinárias (custos fixos);
- Fundo de reserva;
- Despesas extraordinárias.
Porém, não é só isso que compõe os valores da taxa. Boa parte dos casos, o valor do condomínio é também proporcional à área do imóvel, ou seja, o tamanho da unidade.
De modo geral, a chamada fração ideal da taxa condominial é calculada com base no tamanho do imóvel em relação ao tamanho total do condomínio. No entanto, as condições de como é feito esse cálculo deve estar registrado na Convenção do Condomínio.
Sendo assim, os condôminos que possuem apartamentos maiores pagam mais caro que os moradores que têm as unidades menores. Da mesma forma acontece com as pessoas que conta com terrenos mais amplos e pagam uma taxa condominial maior do que os residentes de lotes menores.
Quais são os custos mensais fixos do condomínio?
Para entender o valor do condomínio, os custos mensais fixos são de máxima importância, pois são recorrentes, correspondendo aos serviços permanentes. Por exemplo, um condomínio com portaria 24 horas terá que arcar com o salário dos porteiros. Somado a isso, está o salário dos funcionários que limpam e vigiam o local (no caso de existirem esses funcionários).
Esses valores são rateados entre todos os moradores, incluindo os encargos trabalhistas, como INSS e FGTS. Além disso, existem encargos relacionados à prestação de serviços, como o ISS, do governo municipal.
Desse modo, os custos com funcionários representam geralmente um percentual que varia entre 55% a 64% das despesas totais do condomínio.
Também é necessário considerar encargos de banco, o pagamento do síndico, caso ele seja remunerado por seu trabalho, e/ou da administradora. Em muitos casos, o síndico não recebe remuneração, mas é isento da taxa.
Ao mesmo tempo, quadras de esportes, salão de festas, churrasqueiras e outras coisas exigem manutenção periódica entram na conta, o que tende a aumentar as despesas e encarecer a taxa condominial.
Os serviços de água, gás e luz podem variar, porém por meio de amostragens é possível fazer uma média de gastos. A gestão das câmeras de segurança e dos para-raios também integram essa conta.
Por fim, também é necessário considerar os custos eventuais e gerais. Os eventuais referem-se aos imprevistos, gastos não programados, como a necessidade de reparar um portão quebrado ou de realizar uma reforma (que envolve despesas com material de construção). Já os custos gerais estão associados ao dinheiro aplicado em cartório, correio, utensílios, materiais para limpeza e assim por diante.
O que são as variações na taxa condominial?
Na maior parte dos casos, as variações na taxa são decorrentes de custos extras que aumentam o valor do condomínio em determinados meses. Contudo, esses custos extraordinários podem ser uma série de fatores, como: quebra de algum equipamento ou um reforma inesperada no local.
Vale ressaltar que este tipo de gasto extraordinário não é um aumento automático na taxa condominial. Dificilmente os moradores são pegos de surpresa com relação a esse tipo de despesa.
Isso porque, na maioria das vezes, os custos extraordinários passam por votação na Assembleia Geral. Entretanto, existem algumas exceções de despesas extras que contam com fatores difíceis de controlar, como: multas por fiscalização, aumentos de impostos, maior número de inadimplentes no condomínio, entre outros.
É importante lembra que, as despesas extras serão rateadas somente se forem aprovadas em assembleia pelos condôminos. Nessa situação, o custo pode ser dividido proporcionalmente à fração ideal (de acordo com o tamanho da unidade) ou ser um valor igual para todos. Todavia, a política adotada vai variar em cada condomínio.
O que pode aumentar a taxa condominial?
Em geral, existem outros fatores que podem deixar mais caro a taxa condominial. Porém, muitos deles estão ligados algumas atividades individuais dos condôminos e podem ser elementos que constam no regimento interno. Em outras palavras, essas despesas extras podem ser:
- Multas por atraso no pagamento da tarifa do condomínio;
- Uso de espaços e atividades cobrados a parte (uso do salão de festas ou área de churrasqueira);
- Multa por descumprimento de alguma regra, após advertência formal do síndico.
Porém, como nos exemplos acima, tudo depende da postura de cada morador, basta tomar os devidos cuidados para não criar gastos extras. Dessa forma, você não extrapolar o seu orçamento familiar.
Como funciona o rateio das despesas?
Em algumas cidades, as dimensões do apartamento também interferem na divisão dos custos. Um apartamento que tenha três dormitórios, por exemplo, não paga o mesmo preço que uma quitinete. Dessa maneira, cada condomínio define como será feita a cobrança, estabelecendo o que se chama de “fração ideal” para cada unidade, levando em conta suas dimensões e seu formato.
Alguns condomínios não aplicam o sistema de fração ideal, mas cobram por unidade. Esse sistema é menos “justo” que o da fração ideal, pois todos os moradores pagam a mesma quantia, sem levar em conta o tamanho do apartamento.
Existem condomínios que têm registros de água e/ou luz individuais para que cada unidade pague exatamente pelo consumo dos seus moradores. Contudo, o investimento inicial para essa estratégia é muito alto.
Portanto, cabe à cada pessoa se informar sobre como funcionam as regras de divisão de despesas, evitando, assim, problemas e dores de cabeça no futuro.
É possível reduzir o valor da cobrança do condomínio?
Para diminuir o valor do condomínio, é preciso uma análise personalizada para tomar as melhores decisões. Em muitos casos, terceirizar certos serviços (como limpeza, portaria, zeladoria) pode ajudar a diminuir a taxa condominial. Isso porque a folha de pagamento é o que mais pesa na hora de calcular esse custo.
Outra medida é realizar campanhas para racionar o uso de água e energia. Além disso, também é possível instalar sensores de presença, que apagam automaticamente as luzes quando o ambiente está desocupado. Definir regras para usar a energia elétrica nas áreas comuns é outra medida recomendada.
O que acontece se não pagar o condomínio?
Um problema muito comum nos condomínios é a inadimplência de alguns condôminos. Na maioria das vezes, a falta de pagamento do condomínio de algumas unidades, afeta o custo dos outros moradores.
Contudo, o que muitas pessoas não sabem é o que pode acontecer se atrasar o pagamento da taxa condominial? Caso aconteça algum atraso de pagamento do condomínio, a administração do empreendimento tomará as devidas decisões para cada situação.
Isso quer dizer o condômino inadimplente pode sofrer as seguintes consequências pela administração do condomínio:
- Multas e juros por atraso;
- O CPF pode ficar negativado e inserido nos sistemas de proteção ao crédito (Serasa e SPC);
- O condômino não poderá votar nas assembleias;
- Pode perder o imóvel.
Devido ao novo Código Civil, a cobrança das dívidas em aberto de condomínios atrasados foi facilitada. Por exemplo, se um condômino for condenado pela justiça e não pagar a dívida atrasada em três dias, ele pode sofrer algumas consequências. Assim como, perder o imóvel, ter os bens penhorados e a conta bancária bloqueada até saldar o débito com a administração do empreendimento.
Quais são as novas regras sobre a taxa de condomínio?
A taxa de condomínio sofreu algumas modificações recentemente. Essas alterações tocam em um assunto bastante delicado: a inadimplência dos condôminos. A lei afirma que é possível recuperar valores atrasados.
Em um primeiro momento, o síndico pode enviar a cobrança por meio dos Correios, devendo fazer uso de uma correspondência AR (Aviso de Recebimento). Na verdade, essa primeira correspondência é uma advertência para o morador a fim de que ele regularize sua situação dentro do condomínio. Antes, era obrigatório notificar pessoalmente o morador.
Outra mudança diz respeito à ação efetiva de cobrança. A dívida de um condômino passou a ser um título executável, o que dá ao síndico ou à administradora o direito de receber o pagamento o mais rapidamente possível.
Diante das novas regras, o morador com taxas atrasadas tem o prazo máximo de três dias para quitar seu débito ou indicar bens para serem leiloados. Caso ele não aja dessa forma, a Justiça poderá determinar a penhora de bens móveis do morador e até do apartamento, como forma de pagar o que está devendo.
Por isso, é necessário fazer uma pesquisa sobre o valor do condomínio, comparando com o que é cobrado no mercado, bem como implantar estratégias que podem contribuir para reduzir o preço da taxa mensal. Assim, você passa a entender sobre o assunto para tomar uma decisão consciente ao comprar um imóvel.
Quais são as vantagens de morar em um condomínio?
Hoje em dia, esse tipo de empreendimento tem sido cada vez mais buscado por quem procura um imóvel para morar que traga uma série de vantagens. Isso porque um condomínio residencial fechado atende às principais necessidades dos moradores, como segurança e praticidade, além de oferecer mais qualidade de vida.
Quer entender como esses imóveis trazem mais benefícios e bem-estar? Então veja agora algumas das principais vantagens de morar em condomínio!
Segurança durante 24 horas por dia
Com toda a certeza, a segurança é uma das maiores vantagens de morar em um condomínio. Atualmente, esse é um fator decisivo na hora de escolher um imóvel.
Nesse sentido, um condomínio garante a maior segurança possível aos seus moradores. Muitos contam, por exemplo, com:
- Portaria 24 horas;
- Cercas elétricas;
- Monitoramento por câmeras de segurança;
- Sistemas modernos de controle de entrada e saída de pessoas.
Tudo isso minimiza a possibilidade de riscos e traz mais tranquilidade aos condôminos.
Infraestrutura de qualidade
Outra vantagem é a infraestrutura completa que um condomínio oferece aos seus moradores. Uma característica típica desses empreendimentos é uma área de lazer diferenciada, que traz praticidade, comodidade e qualidade de vida. Imagine que, a poucos passos da sua casa, você vai poder usufruir de:
- Salão de jogos;
- Churrasqueira;
- Quadras poliesportivas;
- Equipamentos para exercícios.
Para famílias com crianças, esse é um diferencial ainda mais, pois garante um excelente espaço de recreação para os filhos e toda a segurança que os pais desejam.
Qualidade de vida e momentos únicos
Um condomínio costuma ser a opção ideal para quem busca viver com mais qualidade de vida e bem-estar. Afinal, ter espaço para caminhar, se exercitar, tomar sol e socializar no dia a dia faz toda a diferença na nossa saúde!
Todos os fatores que citamos privilegiam a qualidade de vida e ajudam a reduzir o estresse, impactando a saúde tanto física como mental dos moradores. Tudo pensado para que você possa se preocupar menos e curtir ainda mais seu novo lar!
Interação com vizinhos
Na rotina corrida em que vivemos, geralmente mal sobra tempo para socializar e aproveitar o convívio com outras pessoas, não é? Contudo, um condomínio residencial fechado pode trazer essa vivência, tão importante para o nosso bem-estar.
Como nesse tipo de imóvel há mais convívio e proximidade nas áreas de lazer e espaços comuns, acaba-se criando um senso de coletividade, laços de amizade entre vizinhos e uma comunicação mais saudável entre os condôminos.
Praticidade e tranquilidade no dia a dia
Por último, morar em condomínio traz a vantagem de tranquilidade em relação a cuidados e manutenção. Isso porque nos empreendimentos há sempre um síndico para cuidar da manutenção das instalações, da limpeza da área de lazer e da administração de modo geral.
Problemas técnicos, como eletricidade e encanamento, ou serviços rotineiros, como faxina das áreas comuns e jardinagem, ficam por conta da administração. Dessa forma, você não tem com o que se preocupar! Bacana, não é?
Como cortar gastos para pagar a taxa do condomínio?
Embora seja um gasto a mais, o valor do condomínio não deve ser algo que te impeça de realizar o sonho de morar em um apartamento próprio! Por isso, para te ajudar, preparamos dicas práticas para diminuir suas despesas domésticas e liberar o seu orçamento. Confira!
Economize água
Em primeiro lugar, verifique se não há vazamentos. Qualquer torneira pingando representa dinheiro sendo gasto. Além disso, procure tomar banhos mais rápidos e desligar as torneiras ao ensaboar a louça ou escovar os dentes. Por mais simples que pareçam, essas ações fazem toda a diferença no final do mês!
Utilize energia elétrica de forma consciente
Aqui, as principais dicas para economizar na energia elétrica são trocar as lâmpadas para modelos mais econômicos, aproveitar mais a luz natural e juntar roupas para lavar de uma só vez. Ainda mais, procure usar por menos tempo equipamentos com resistência (como chuveiros) e também desligar aparelhos sem uso. É possível também investir em ferramentas como sensores de luz.
Aprenda a fazer suas compras de supermercado
Antes de ir às compras, sempre faça um levantamento do que você tem em casa e em quais quantidades, para saber o que precisa repor e evitar exageros. Outra dica é organizar seus armários e acompanhar o consumo dos itens.
Além disto, considere experimentar marcas que ofereçam produtos mais em conta, procure comprar frutas da época (que geralmente ficam mais baratas) ou peças inteiras de carne para congelar e consumir ao longo do mês. Esses são mais alguns hábitos e mudanças que têm um impacto real no seu orçamento doméstico.
Avalie suas contas
Será que realmente é preciso ter, por exemplo, o plano de internet mais caro? Geralmente, existem pequenos cortes que você pode fazer em algumas despesas domésticas. Mas não se preocupe! Nada que vá afetar muito a vida da sua família! Por fim, tire um pouco do seu tempo para avaliar todas as suas contas e veja em que áreas você pode economizar, não importando o valor.
Agora que você sabe tudo sobre o valor do condomínio, que tal aproveitar para conhecer nossos apartamentos à venda? Acesse nossa Loja Virtual e utilize também nosso Simulador de Financiamento. Com ele, você verá que o sonho da casa própria está mais próximo do que você imagina! Para mais dicas e conteúdos, conheça também nossa página do Facebook e nosso perfil no Instagram!
Sobre a Tenda
A Tenda é uma das maiores construtoras do Brasil e uma das empresas que integram a Bolsa de Valores de São Paulo. Listada no Novo Mercado da B3, a companhia tem o mais alto nível de governança corporativa do país.
Com mais de 50 anos de experiência no mercado imobiliário, a gente sabe que comprar um apartamento muitas vezes parece ser algo impossível para muitos brasileiros. Por isso, a nossa missão é colocar a conquista da casa própria ao seu alcance.
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Nós já realizamos o sonho de mais de 120 mil famílias, provando que ter um imóvel próprio é possível. Para ajudar cada vez mais brasileiros, estamos presentes em capitais e regiões metropolitanas de nove estados do país. Existem apartamento à venda em São Paulo, Bahia, Ceará, Pernambuco, apartamentos à venda no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Minas Gerais.
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