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O ELEFANTE CORPORATIVO: COMO TER CONVERSAS DIFÍCEIS NO TRABALHO?

#JeitoTendaDeSer

26/07/23

Existe uma expressão da língua inglesa, muito comum entre os americanos, que diz “the elephant in the room”. Ela é usada normalmente para algumas pessoas se referirem a algum assunto que está evidente aos olhos de todos, que pode causar incômodo, mas que está sendo ignorado, por se tratar de um assunto difícil de ser tratado. Como um elefante na sala de estar: grande, atrapalhando o movimento e difícil de resolver.  

Quando o elefante está apenas na sala de estar, há a possibilidade de desviarmos dele todos os dias de manhã e irmos direto para o trabalho, esquecermos que existem duas orelhas e uma tromba imensas nos esperando na volta para a casa. O que fazer quando, no entanto, existem elefantes de diversos tamanhos nas salas de reuniões, na copa, nas estações de trabalho, nos elevadores e até em algumas videochamadas?  

Os assuntos incômodos e, principalmente, difíceis, aparecem em manadas dentro do ambiente corporativo. A complexidade de uma empresa e das relações de trabalho gera, inevitavelmente, conflitos que só podem ser resolvidos por meio de conversas, combinados e contratos, que são estabelecidos para que todas as pessoas possam desenvolver suas atividades e entregar os resultados esperados.  

Ao se deparar com um elefante balançando a tromba no meio da sala de reunião, não existe atalho para fazê-lo desaparecer. Seja pela diferença entre personalidades, seja pela divergência entre opiniões, seja pela falha na comunicação, seja por algum erro de qualquer um dos lados, é quase certo que as lideranças e suas equipes terão, ao longo da trajetória em qualquer empresa, que encarar momentos de conversas difíceis. 

Muitas pessoas, tanto as lideranças quanto as equipes, evitam assuntos incômodos porque eles despertam desconfortos ou podem trazer à tona emoções negativas. Contudo, quanto mais adiamos tais tópicos, maiores e mais complexos eles podem se tornar – e, no ambiente corporativo, o que poderia ser apenas um feedback sobre pontos a melhorar, pode se transformar em uma inevitável demissão, se a conversa for postergada.  

O principal papel da liderança 

Segundo uma pesquisa realizada no início deste ano pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), desenvolver uma liderança que cumpra seu papel de forma integrativa e eficaz é considerado o maior desafio das áreas de Recursos Humanos das empresas brasileiras. Isso pode acontecer porque, por mais que a nomenclatura tenha mudado há mais de dez anos, o papel da liderança ainda é confundido com o papel da chefia. Como disse Steve Jobs, “não faz sentido contratar pessoas inteligentes e dizer a elas o que elas devem fazer”.  

Se, por um lado, o papel das pessoas que ocupam cargos mais altos não é apenas dar ordens e esperar que as tarefas sejam cumpridas, tão pouco é apenas servir de guia a tirar dúvidas para que as equipes cumpram suas funções. Cedo ou tarde, os elefantes darão as caras nas salas de reuniões, nas estações de trabalho ou nos planos de fundo das videochamadas.  

O Programa de Desenvolvimento de Executivos (PDEC), do Centro de Excelência Empresarial, realizou um estudo que apontou que 5 os maiores problemas da liderança estão justamente ligados ao universo das conversas difíceis – as habilidades de identificar, apontar, elaborar e materializar um plano para remover o tal elefante da sala. São eles: solução de conflitos, fornecimento de feedbacks, promoção do desenvolvimento da equipe, flexibilidade, discussões e reflexões.  

Todas essas habilidades esbarram no mesmo obstáculo: a necessidade de abordar temas incômodos em diálogos que podem ser nada agradáveis. Portanto, cada vez mais, o principal papel da liderança será estar disposta a ter conversas difíceis com suas equipes. Para quem tem a ambição de um dia ocupar uma posição que envolva a coordenação de outras pessoas, a habilidade de encarar temas mais ásperos será fundamental não só para se qualificar, mas principalmente para ter sucesso na nova posição.  

Para quem não está em uma posição de liderança, saber conduzir ou participar de uma conversa mais desconfortável gera autoconfiança e aumenta a autonomia profissional e o destaque dentro da equipe, além de mostrar maturidade no ambiente corporativo. Também é uma forma de estabelecer relações de confiança e transparência, tanto com a liderança direta quanto com os colegas de trabalho – e de fazer seu (ou sua) terapeuta feliz! 

Não sabe como entrar (ou sair) de uma conversa difícil? Os especialistas da área de Gente e Gestão da Tenda construíram o passo a passo para conduzir todos os elefantes para fora dos corredores das empresas. Confira: 

  1. Saia da negação: Paras as conversas difíceis acontecerem, tanto lideranças quanto pessoas lideradas devem admitir para si mesmas que elas precisam acontecer. Um assunto difícil se apresenta quando o incômodo fala mais alto do que o bem-estar da equipe ou impede que o trabalho seja bem desenvolvido, admitir que ele está atrapalhando o dia a dia é essencial. 
  2. Busque por coragem: Conversas difíceis também são conversas que exigem doses de coragem, principalmente de quem vai iniciar o assunto. Encontrar coragem para abordar um tema difícil não depende só da sua força interior, pode vir de uma conversa com um mentor ou mentora, de alguém da equipe de Gente e Gestão ou mesmo da sua própria liderança.  
  3. Agende a conversa: Chame a pessoa com quem você precisa conversar para falar sobre o assunto com hora e local marcados – na agenda corporativa e com assunto específico, se possível. Se a conversa for sobre uma situação específica, mencione no invite. Se for sobre um comportamento recorrente, existe a opção de colocar como “alinhamento” ou “papo”, mas não pegue a pessoa 100% desprevenida.  
  4. Tenha disposição para perder: Se um embate ocorre quando falamos com as outras pessoas determinadas a ganhar, seja por meio de argumentos ou de ofensas, uma conversa só acontece quando entramos nela dispostos a perder. Conversar sobre um assunto difícil exige que ambos os lados se permitam estar pelo menos um pouco vulneráveis e abertos para admitirem suas responsabilidades nos fatos.  
  5. Escute por meio da empatia: Quando você convida alguém para conversar sobre um assunto difícil, é muito importante que você exerça a escuta ativa de forma empática, ou seja, preste atenção no que a pessoa tem a dizer, tentando se colocar na situação que ela enfrentou e compartilhar dos sentimentos que ela experimentou durante determinado evento.  
  6. Se for necessário, remarque: Alguns dias são melhores (ou piores) do que outros para ter conversas difíceis. Se você começou a tratar do tema e viu que o assunto não está tomando um rumo improdutivo, está se transformando em uma discussão ou que a outra pessoa não está disposta a resolver a questão naquele momento, encerre a conversa e remarque para outro dia.  
  7. Conte com a empresa: Conversas difíceis não precisam ser desafios individuais, já que fazem parte da rotina de todas as equipes na maioria das empresas. Conte com as áreas das lideranças e de Gente e Gestão para trocar experiências e orientações em conversas, principalmente sobre feedbacks e avaliações, que costumam causar mais ansiedade nas equipes.  

“The elephant in the room” não necessariamente precisa fazer morada dentro do ambiente corporativo, transformando-o em uma savana na qual você ou sua equipe deve andar protegida. Conversas difíceis podem encontrar duas saídas: alcançarem o status de tabu, atrapalhando o dia a dia de todos e ocupando muito mais espaço do que os reais objetivos da empresa ou se transformarem em exercício de aprendizado, maturidade e empatia. Qual das portas você vai escolher?  

Autor do Post | Tenda Blog
Escrito por:

Tenda

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