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Vida em condomínio: guia para quem vai morar em um condomínio pela primeira vez

Viver em Condomínio

24/10/19

1. Introdução

Viver em condomínio é um desejo — e um projeto — cada vez mais comum. Questões como segurança, praticidade e espaços de lazer são grandes influenciadores para que mais pessoas façam essa opção.

Entretanto, nem tudo são flores. A convivência diária de um grande número de pessoas é, certamente, desafiadora. Afinal, são diferentes personalidades, interesses, rotinas e estruturas familiares dividindo um único espaço.

Por isso, é essencial estar bem preparado ao decidir por uma mudança assim. Para ajudar, este texto traz todas as informações que você precisa para viver em um condomínio pela primeira vez. Aproveite!

2. Construtora x administradora

Para começar, é preciso entender a estrutura de um condomínio e as empresas que fazem parte dele. Cada uma delas tem uma função, determinando direitos e deveres que devem ser respeitados.

2.1. Construtora

A construtora é a empresa que, como o nome sugere, realiza a construção do empreendimento. É ela a responsável por realizar a obra com segurança e qualidade, seguindo os padrões e as normas do setor.

Também é da construtora a obrigação de contratar mão de obra, controlar o cronograma e entregar o imóvel dentro do prazo acordado. Assim, ela é responsável por todo o processo de construção, incluindo o descarte de restos e entulhos, até o momento da entrega das chaves e seguindo pelo período de garantia.

2.2. Administradoras de condomínio

Já a administradora entra em cena a partir do momento em que o empreendimento fica pronto. É ela que gerencia as questões do condomínio, como segurança, limpeza e finanças, garantindo que tudo funcione corretamente.

É importante ressaltar que a contratação de uma administradora não é obrigatória. Isso porque todo o trabalho que ela realiza pode ficar sob a responsabilidade do síndico. Entretanto, contar com a ajuda desse tipo de empresa facilita — e muito! — a rotina. Com condomínios cada vez maiores, é preciso contar com profissionais qualificados para que tudo funcione com harmonia.

2.3. A quem recorrer?

Uma vez que você muda para o condomínio, podem surgir dúvidas, problemas e imprevistos. Assim, é preciso entender a quem recorrer em cada caso. Como falamos, construtora e a administradora têm funções diferentes e, consequentemente, responsabilidades em situações distintas.

Você deve recorrer à construtora em casos de problemas estruturais no prédio e na sua unidade, como:

  • infiltrações;
  • rachaduras;
  • trincas em revestimentos;
  • vazamentos hidráulicos;
  • problemas na instalação elétrica.

Também é atribuição da construtora autorizar ou não a execução de obras que alterem a estrutura dos apartamentos, como demolição de paredes. Todas as informações técnicas sobre o empreendimento devem constar no Manual do Proprietário, que ainda especifica as condições da garantia.

Já a administradora tem a função gerencial do condomínio e, assim, devem ser reportados a ela os problemas relacionados com:

  • pagamento de taxas do condomínio;
  • limpeza;
  • segurança;
  •  realização de assembleias;
  •  uso de áreas comuns;
  •  normas e regimento interno;
  • gestão de funcionários;
  • aspectos jurídicos.

Esses são apenas alguns exemplos das possíveis atuações de uma administradora. As responsabilidades efetivas devem ser definidas via contrato, variando de acordo com as necessidades e os interesses das partes envolvidas. Vale a pena consultar quais serviços foram contratados pelo seu condomínio.

Vale esclarecer que o papel da imobiliária, outra empresa que figura nas transações, é somente o de intermediar a negociação do imóvel. Caso você opte por um contrato de locação, é preciso conferir em contrato quais são as suas atribuições e quais são as do proprietário do apartamento.

3. Direitos e deveres dos moradores

Assim como as construtoras e administradoras, os moradores também têm direitos e deveres com o seu condomínio. Conhecê-los é essencial para que todos façam a sua parte e, assim, a rotina de convivência seja tranquila.

3.1. Direitos dos condôminos

Os benefícios são garantidos aos moradores do condomínio pela lei e, também, pelo regimento interno. Alguns dos principais direitos são:

  •  usufruir tranquilamente do seu apartamento, seja ele próprio ou alugado;
  •  utilizar as áreas comuns, como halls, salão de festas e jardins;
  •  participar e votar em assembleias de condomínio;
  •  candidatar-se ao cargo de síndico;
  • alugar a sua vaga de garagem para outro morador.

Vale lembrar que alguns desses direitos estão atrelados aos cumprimentos de obrigações, especialmente financeiras, o que nos leva ao próximo tópico.

3.2. Deveres de quem vive em condomínio

Quem vive em um condomínio precisa seguir algumas regras. Essas obrigações são essenciais para que a comunidade mantenha a sua funcionalidade, tanto financeira quanto comportamental. Por isso, fique atento! Os condôminos precisam:

  • pagar em dia todas as taxas referentes ao seu apartamento, incluindo condomínio e fundo de reserva;
  • comunicar a administradora e consultar a construtora antes de realizar obras na unidade;
  • não realizar mudanças na fachada do edifício sem prévia autorização;
  • respeitar as normas de uso dos espaços coletivos do condomínio;
  •  evitar ruídos excessivos a qualquer momento e respeitar o silêncio nos horários estabelecidos;
  • cuidar dos seus animais, evitando barulho e limpando imediatamente qualquer sujeira feita por eles nas áreas comuns.

Fique atento aos seus direitos, assim como aos seus deveres. Sempre que for necessário, contate a construtora, a administradora ou mesmo o síndico para esclarecer as suas dúvidas.

4. Papel do síndico

Mesmo que os moradores optem pela contratação de uma administradora, o síndico continua sendo uma figura essencial para o funcionamento do condomínio. Isso porque algumas atribuições são exclusivas e intransferíveis dessa função.

4.1. Funções exercidas pelo síndico

O síndico é, por princípio, o gestor do condomínio. Entre as inúmeras atividades que ele deve realizar, vale destacar que cabe a ele:

  • gerenciar as contas, receber dos moradores e pagar fornecedores e funcionários;
  • pagar impostos e taxas;
  •  realizar assembleias para decidir todos os assuntos relativos ao condomínio;
  • controlar a agenda de uso das áreas comuns, como salão de festas, piscina e churrasqueira, por exemplo;
  • emitir circulares e informativos sobre a rotina do condomínio;
  • providenciar a manutenção preventiva de equipamentos de segurança, como extintores, mangueiras e luzes de emergência;
  • controlar a limpeza e manutenção das áreas de uso comum, como jardins e portões.

Além de toda a parte técnica, o síndico é responsável por gerenciar os conflitos dentro do condomínio. Cabe a ele receber e esclarecer dúvidas dos moradores, fiscalizar o cumprimento do regimento interno, intermediar a solução de problemas e aplicar multas, sempre que necessário.

Caso o condomínio conte com a assessoria de uma administradora, o papel do síndico muda um pouco. Parte do trabalho burocrático é transferida para a empresa e ele passa a ter uma função com mais foco na supervisão e busca de melhorias para os moradores.

Ainda assim, o síndico continua sendo o responsável legal pelo condomínio. Isso significa que, em caso de imperícia, ele pode ser responsabilizado legalmente por danos causados ao imóvel ou mesmo aos moradores.

4.2. Características do síndico ideal

Com tantas atividades a exercer, a figura do síndico pede um perfil bem específico. Para ter sucesso nessa função, a pessoa eleita precisa:

  • ser organizada, mantendo o controle de todas as informações, documentos, pagamentos e prazos pertinentes à rotina do condomínio;
  • ter proatividade, sempre buscando melhorias para os moradores e as estruturas;
  • ser flexível para garantir fácil adaptação às diferentes áreas de atuação;
  • ter perfil sociável, já que é preciso intermediar o relacionamento entre condôminos, especialmente nas relações de conflito;
  • ser calma e paciente nos momentos de crise.

Vale lembrar que o síndico é escolhido pelos moradores por meio de uma eleição. O mandato tem prazo determinado, mas pode ser revogado caso haja comprovação de problemas na administração. Nessa situação, também é necessária a concordância da maioria dos condôminos, por meio de votação.

5. Como ter uma boa convivência com os vizinhos

Manter uma boa relação com os vizinhos é, possivelmente, um dos maiores desafios da vida em condomínio. Afinal, as diferenças são muitas e cada um tem o seu entendimento do que é importante e aceitável. O regimento interno serve como guia para o comportamento dos moradores, mas vale a pena seguir também algumas boas práticas.

5.1. Use adequadamente as áreas comuns

É seu direito usufruir dos espaços coletivos do condomínio, mas é preciso lembrar que também é um direito dos outros moradores. Assim, siga as regras de uso, mantenha a ordem e a limpeza das áreas e sempre preste atenção às outras pessoas que estão compartilhando o espaço.

5.2. Respeite os horários

Os condomínios têm regras que garantem o sossego dos moradores em determinados horários, normalmente durante a noite e madrugada. Logo, dar uma festa, mesmo que no seu apartamento, e deixar que o barulho se estenda pela madrugada é inaceitável.

5.3. Tenha atenção com os animais

É preciso analisar o comportamento dos animais de estimação para garantir que eles tenham um ambiente apropriado e não passem o dia chorando na ausência dos donos. Vale a pena conversar com vizinhos para ver como o seu bichinho se comporta quando está sozinho e procurar alternativas para qualquer problema.

Outra questão que merece atenção é a limpeza. É sua a obrigação de limpar qualquer sujeira feita pelo seu animal nas áreas comuns. No mesmo sentido, é preciso respeitar as regras de circulação, como o uso de elevadores de serviço ou escadas. Lembre-se de que nem todo mundo tem o desejo, e muito menos obrigação, de conviver com animais.

5.4. Confira as regras para realização de obras e mudanças

Se você deseja ou precisa realizar uma reforma no seu apartamento, é essencial tomar alguns cuidados. Avise aos vizinhos mais próximos sobre a obra e dê uma previsão de quanto tempo ela deve durar. Além disso, respeite os horários estabelecidos no regimento interno.

O entulho resultante da obra é de sua responsabilidade. Sempre que necessário, contrate uma empresa especializada na remoção e jamais deixe restos de materiais acumulados nas áreas comuns.

Outra exigência bem comum é o cadastramento e autorização prévia da entrada dos prestadores de serviço. Lembre-se de que isso é uma medida que visa garantir a segurança de todos, logo, não deixe de seguir as normas.

5.5. Tenha cuidado com a segurança

Um dos maiores benefícios de morar em condomínio é a segurança. Isso porque toda estrutura é pensada para evitar que pessoas mal intencionadas acessem a área interna. Para garantir essa proteção, é preciso que você respeite as normas. Por exemplo, jamais permita a entrada de estranhos, mesmo que apresentem alguma justificativa, e confira a movimentação ao entrar e sair da garagem.

Esses cuidados aumentam a segurança e evitam que moradores acabem estressados uns com os outros. Afinal, para que a proteção seja efetiva, é necessário que todos estejam comprometidos com o assunto.

5.6. Participe das assembleias

Todas as decisões referentes ao condomínio devem ser aprovadas em assembleia. Muitas pessoas não entendem a importância dessas reuniões e acabam faltando. Entretanto, isso é um grande erro. Participando ativamente, você poderá expor o seu ponto de vista, ouvirá as necessidades dos outros moradores e terá um entendimento maior das questões debatidas.

Esses são apenas alguns pontos de alerta na convivência entre vizinhos. Como regra, use sempre o bom senso e aposte no diálogo. Exponha as suas objeções e ouça atentamente possíveis reclamações. Mantenha sempre a calma e evite agir sob forte emoção. Assim, as relações ficam mais amigáveis e o clima mais leve.

6. Conclusão

Viver em um condomínio é, sem dúvidas, uma opção com muitos benefícios. É possível encontrar empreendimentos com as mais diversas categorias, dos verdadeiros clubes até os de estrutura enxuta. Em todos os casos, é provável que você conte com serviços cujos custos, isoladamente, seriam impossíveis de arcar. Sem falar no custo do apartamento em si, que acaba sendo muito menor do que o de uma casa.

Além disso, você tem a oportunidade de conviver em uma verdadeira comunidade, com pessoas que colaboram entre si e constroem relações de amizade e apoio. Mas, para que isso aconteça, é essencial que cada um faça a sua parte.

Ao mudar para um condomínio, não deixe de conferir o regimento interno e todas as normas definidas por ele. Participe das atividades e assembleias e tenha uma postura proativa na resolução de problemas. Conhecendo bem toda a estrutura, fica mais fácil cumprir com os seus deveres e garantir os seus direitos. Sempre que tiver uma questão de conflito ou dúvida, procure o síndico, a administradora ou a construtora, lembrando que investir na comunicação clara e não violenta só traz benefícios.

Com tudo isso em mente, é só aproveitar e curtir os inúmeros benefícios de morar em um condomínio.

7. Sobre a Tenda

Referência na entrega de empreendimentos acessíveis e de qualidade, a Construtora Tenda é uma das principais parceiras do programa MCMV e especialista em construir felicidade.

Já foram mais de 100 mil apartamentos entregues a famílias que buscavam o sonho do imóvel próprio. Com mais de 50 lojas próprias espalhadas pelo país, a Tenda foi reconhecida como a maior construtora no Prêmio Top Imobiliário, pelo segundo ano consecutivo.

Poucas conquistas são tão importantes quanto a compra da casa própria. E, para a Tenda, participar ativamente da realização deste sonho de cada família é, sem dúvida, o que traz orgulho e torna a construtora verdadeiramente grande.

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